29.3.08

Nota de Esclarecimento

Sessão Cine Vanguarda foi cancelada

Por motivos de mudança de programação a próxima sessão do Cine Vanguarda, que aconteceria domingo dia 30 de março, não será exibida. Pedimos desculpas ao nosso público e cooperação para que entendam e continuem indo sempre as nossas sessões.

Obrigado
Cineclube Natal.

26.3.08

Cineclube Natal - 118ª exibição: Cléo das 5 às 7

Para ler escutando:

* Trilha sonora do filme "Cléo de 5 às 7"


Duas horas de questionamento, angústia e espera

Das 5 ás 7, a vida de Cléo se resume ao medo do tempo que corre e à esperança com o tempo que resta, pois nesse período ela espera para saber se tem ou não câncer. Seguindo com o tema do mês, filmes em tempo real, o Cineclube Natal em parceria com Nalva Melo Café Salão exibe no Cine Café desta sexta, 28 de março, o filme da diretora francesa Agnès Varda, Cléo das 5 às 7. A sessão acontece em Nalva Melo Café Salão às 20 h e os ingressos custam R$2,00. Sócios do Cineclube Natal e afiliados da ADURN não pagam.

Cléo é uma jovem cantora a espera do resultado de um exame que confirmará se ela tem câncer ou não. Das 5 às 7 horas, ela vaga por Paris e se questiona sobre o seu futuro. O filme se passa em tempo real, ou seja, a ação que acontece nessas duas horas se passa de minuto a minuto, mas com capítulos temporais. No seu projeto de captar o presente em tempo real, Varda procura focalizar uma pessoa comum com seus sentimentos também comuns, o que faz com que o filme capte a vida real. Na época do lançamento do filme, Varda destacou, "Eu queria me aproximar dos momentos dos quais não se espera nada e que se revelam mais tocantes que outros".

Cléo das 5 às 7, foi talvez o longa-metragem que mais fama trouxe a Agnés Varda. Características particulares do filmes como o fato da ação se passar em tempo real e a linguagem moderna inscreveram Varda definitivamente ao lado dos colegas Godard e Truffaut e a consolidaram como um dos nomes do cinema mundial.

Assista aqui ao trailer (em francês) de Cléo das 5 às 7:


Cine Café
Sexta, 28 de março
20h
Classificação indicativa: 14 anos
Ingresso: R$2,00 (no local)
Informações: 3212-1655
Nalva Melo Café Salão
Rua Duque de Caxias, 110, Ribeira


Exibir mapa ampliado


[FICHA TÉCNICA: "CLÉO DAS 5 ÀS 7"]
Título original: "Cléo de 5 à 7"
Gênero: Drama
Cor e Duração: preto & branco/colorido / 90 min
Ano de lançamento e país: 1962 / França, Itália
Classificação etária: 14 anos
Diretora: Agnès Varda
Roteiro: Agnès Varda
Elenco: Corinne Marchand, Antoine Bourseiller, Dominique Davray.
Produção e Estúdio: Georges de Beauregard, Carlo Ponti/Ciné Tamaris, Rome Paris Films
Música: Michel Legrand
Fotografia: Paul Bonis, Alain Levent, Jean Rabier



8805 - 4666 / 9406 – 8177 / / 9404 – 8765




Cineclube Natal - 117ª exibição: Charada

Para ler escutando:

* Trilha sonora do filme Charada

Uma Charada de domínio público

A atividade cineclubista, formadora e educativa em sua essência, tem sempre em seu percurso a obrigação de trazer filmes que são importantes para a filmografia mundial. E em alguns casos, a obrigação de ir buscar no domínio público alguns títulos que ficaram esquecidos pelas formas convencionais de acesso ao cinema. Por isso, nesta quinta-feira, dia 27 de março, o Cineclube Natal e a Assembléia Legislativa trazem ao Cine Assembléia, o filme Charada, de Stanley Donen, um clássico de aventura datado de 1963 e marginalizado na memória do cinema pelos motivos supracitados.

Mais conhecido por "Cantando na Chuva", o diretor Stanley Donen, realizou onze anos depois a auto-classificada "comédia-romântica de suspense" Charada, possivelmente seu segundo filme mais famoso. Charada é também a chance do público natalense conhecer ou reviver os encantos de Cary Grant ("Intriga Internacional") e Audrey Hepburn ("Bonequinha de Luxo"), duas das maiores estrelas de suas épocas. Grant interpreta um misterioso homem de vários nomes que passa a fazer parte da vida de Regina Lambert, uma viúva que tem sua vida ameaçada quando algumas pessoas a enxergam como o mapa para o tesouro do seu falecido marido.

Apesar de seu clima de mistério e aventura que o faz ser comparado com filmes de espiões como a franquia "007" (iniciada um ano antes, em 62), Charada desenvolve a temática romântica de forma mais aguçada do que "James Bond" - talvez pelo charme irresistível que Grant deposita para atrair a belíssima Audrey. Mas o filme também traz uma linha explícita e muito inteligente de humor, tornando o filme indicado para todos os públicos e idades. E além disso tudo, Charada ainda conta com a genialidade de Henry Mancini, o compositor das eternas "Moon River" e da trilha da "Pantera Cor-de-rosa", cujo seu trabalho no filme foi nomeado ao Oscar de Melhor Canção Orignal, em 64 (e você pode escutar no topo desta publicação).

Assista aqui ao trailer (em inglês) de Charada:


Cine Assembléia
Quinta-feira, 27 de março
18h
Assembléia Legislativa
Praça Sete de setembro, S/N, Cidade Alta
Entrada gratuita
Classificação etária: 12 anos


[FICHA TÉCNICA: "CHARADA"]
Título original: "Charade"
Gênero: Suspense/Romance/Comédia
Cor e Duração: colorido / 113 min
Ano de lançamento e país: 1963 / Estados Unidos
Classificação etária: 12 anos
Diretor: Stanley Donen
Roteiro: Peter Stone e Marc Behm
Elenco: Cary Grant, Audrey Hepburn, Walter Matthau, James Coburn.
Produção e Estúdio: Stanley Donen / Universal Pictures
Música: Henry Mancini
Fotografia: Charles Lang


8805 - 4666 / 9406 – 8177 / / 9404 – 8765


25.3.08

Cineclube Natal - 127ª exibição: O Homem que Virou Suco

Um Brasil que não mudou



A resistência de um poeta diante de uma sociedade opressora, esse é o tema da próxima sessão do Cine Assembléia, que exibirá o filme nacional com direção de João Batista de Andrade, "O Homem que virou suco". A sessão é uma parceria do Cineclube Natal com a Assembléia Legislativa

O filme conta a história de um poeta popular recém-chegado do Nordeste, que passa a viver em São Paulo um drama, ao ser confundido com um assassino. Deraldo vive de vender seus folhetos e poesias até o dia que é confundido com um operário de uma multinacional que mata o patrão na festa em que recebe o título de operário símbolo.

João Batista de Andrade faz uma forte crítica experimentando a narrativa popular, documentário e ficção. O filme foi feito em uma época em que o Brasil passava pelo fim da ditadura militar e por isso sofria mudanças. No entanto, essas mudanças que o país sofreu, não foram o suficiente para mudar o quadro de discriminação que o filme aborda, por isso "O Homem que Virou Suco" continua atual.

A sessão de exibição do filme “O Homem que Virou Suco” acontecerá quinta-feira, dia 26 de junho, na Assembléia Legislativa, Praça 7 de Setembro, Cidade Alta, às 18h. O acesso é gratuito.
Sessão Cine Assembléia
Quinta-feira, 26 de junho
18 horas
Assembléia Legislativa
Praça 7 de Setembro,
Cidade Alta
Classificação etária:16 anos

[FICHA TÉCNICA: O HOMEM QUE VIROU SUCO]

Título Original: O Homem Que Virou Suco

Gênero: Drama

Duração: 90 min.

Lançamento (Brasil): 1980

Distribuição: Dinafilme, embrafilme e CDI

Direção: João Batista de Andrade

Assistente de direção: Adilson Ruiz

Roteiro: João Batista de Andrade

Produção: Raiz Produções

Produção Executiva: Assunção Hernandes

Diretor de Produção: Wagner de Carvalho

Música: Vital Farias

Fotografia: Aloysio Raulino

Desenho de Produção: Marisa Rebolo

Figurino: Marisa Rebolo Edição: Alain Fresnot

17.3.08

Cineclube Natal - FilmeDebate, Casa da Ribeira: curtas sobre diversidade racial


Música, filme e debate amanhã na Casa da Ribeira


Amanhã, 18/03, a partir das 19h, o Centro Cultural Casa da Ribeira dentro do eixo temático diversidade promove mais uma sessão do programa FilmeDebate. Porém não é uma simples exibição com um debate ao final. Para esta edição o grupo de rap "Família Elemento X" fará uma participação toda especial. Um show no lado de fora da Casa da Ribera marcará o início da programação voltada para a discussão sobre o racismo no dias atuais.


Com uma seleção de curtas da Mostra AFRooLHAR, promovida pela DIFUSÃO CINECLUBE, FILMOTECA CARLOS VIEIRA,CNC - CONSELHO NACIONAL DE CINECLUBES,FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES e CINECLUBE NATAL, a Casa da Ribeira levanta esse questionamento e discute possíveis soluções para a alteração de um quadro ainda tão presente.

O FilmeDebate tem inicio às 19h, com entrada gratuita. O Eixo Diversidade é uma promoção da Casa da Ribeira em parceria com a Prefeitura do Natal e a Secretaria Municipal de Saúde.

Curtas a serem exibidos:


"Canto para a Liberdade"
Dir.: Orlando Bonfim Neto


"Pretos"
Dir.: Lauriete Nardi, Gabriel Perrone e Gui Castor


"Alforria da Percepção"
Dir.: Lucas Terra


"Honrados, Amaros e Bentidos"
Dir.: Tânia Anaya


"Cumbuca de Quilombo"
Dir.: Roberto Sabóia e Ricardo Augusto


Centro Cultural Casa da Ribeira
Rua Frei Miguelinho, 52, Ribeira
Programa FilmeDebate : Curtas sobre Racismo
Terça, 18/03
19h
Entrada Gratuita
Informações: 3211-7710



14.3.08

Cineclube Natal - 116ª exibição: Senhores do Crime

As promessas ocidentais de Cronenberg

Uma garganta serrada por uma navalha e uma jovem grávida em trabalho de parto, com sangue escorrendo de seu ventre pelas pernas: Senhores do Crime começa com uma fenda por onde vida e morte escapam. É por isso que chamam o início de "abertura", um portal que se abre sobre nossas cabeças e não nos resta outra opção senão atravessá-lo; os imigrantes russos saberão bem disso quando aportarem em Londres em busca das promessas orientais do título original deste filme do canadense David Cronenberg. Mesmo que os já iniciados na cinematografia bizarra do diretor esperassem algo muito mais radical desta releitura dos filmes de máfia, orquestrada pelo pai dos filmes em que o corpo - e suas manifestações mórbidas e bizarras - quase sempre é o protagonista, eles continuam lá, mutantes, deformados pelas cicatrizes - e cicatrizes são história – para aproximar este filme de "Gêmeos – Mórbida Semelhança", "Calafrios", "Crash" ou "eXistenZ": estamos falando de como os corpos de Senhores do Crime esticam e racham pelas pressões da justiça, marginalidade, dever e tradição. Basta assistir à já antológica cena no banheiro turco, em que, corajosamente, Viggo Mortensen exibe sem nenhum pudor a nudez de seu corpo. É a doação total de um ator à visão de um diretor em quem confia incondicionalmente.
A trama é bem simples. A trama deste "thriller" é centrada na história da parteira Ana (Naomi Watts, de "King Kong"), que trabalha em um hospital em Londres e acaba testemunhando a morte de uma jovem garota durante o parto na noite de Natal. Ana acaba decidindo descobrir mais sobre sua identidade e sua família, para quem quer dar a triste notícia pessoalmente. No entanto, a busca acaba colocando-a em perigo quando ela se depara com o lucrativo negócio do tráfico de sexo, comandado por uma organização criminosa da Rússia. Não demora até que o caminho de Ana se cruze com o de Nickolai (Viggo Mortensen, de "O Senhor dos Anéis" e "Marcas da Violência"), um homem violento e misterioso e que acaba revelando ser muito mais do que aparenta.
O filme pode ser entendido como uma espécie de tradução da obra perturbada de Cronenberg para um filme subversivamente aceitável pelos padrões gerais de qualidade, mas engana-se quem acredita que este renascimento renega por um segundo suas origens ou o seu autor.
Sessão Cine Vanguarda
Domingo, 16 de Março
17 h
Teatro de Cultura Popular
Rua Jundiaí, 641, Tirol(ao lado da fundação José Augusto)
R$ 2.00
Classificação etária: 16 anos
cineclubenatal@grupos.com.br

10.3.08

Cineclube Natal - 115ª exibição: Matar ou Morrer

Na hora da batalha, é Matar ou Morrer

O que fazer quando se está sozinho e precisa fazer a coisa certa, mas só se têm a própria coragem, revólver e rapidez? Essa é a história que conta o Cineclube Natal nesta sexta-feira, 15 de março, com o clássico do faroeste americano, Matar ou Morrer. O filme do diretor austríaco Fred Zinnemann é o segundo do tema, filmes em tempo real. A sessão Cine Café acontece em parceria com Nalva Melo Café Salão, neste mesmo local, às 20 h e os ingressos custam R$ 2,00. Sócios do Cineclube Natal e afiliados da ADURN não pagam.

No dia do seu casamento, o xerife Will Kane recebe a notícia de que um criminoso que ele havia mandado para a cadeia está livre em condicional e quer cumprir uma antiga vingança. Acompanhado de três ajudantes, o criminoso pega um trem com destino à batalha e a previsão é de que cheguem ao meio dia. O xerife resolve ficar na cidade para enfrentar os homens, mas mesmo sendo um homem presente na comunidade, ele não consegue nenhum apoio dos moradores e vai para a batalha sozinho.

Uma particularidade importante do filme é que a ação acontece praticamente em tempo real, ou seja, minuto a minuto. Quando Kane recebe a má notícia, o relógio indica que faltam 1h e 20 até o meio-dia e a montagem de Matar ou Morrer cuidou para que a duração do filme até a chegada do trem correspondesse a esse intervalo. Os relógios estão presentes em muitas cenas e diversas vezes aparecem em foco. Esse é o primeiro filme em que a ação se passa em tempo real.

Matar ou Morrer foi o filme que colocou em evidência o diretor Fred Zinnemann para o mundo, assim como a belíssima atriz Grace Kelly, que interpretou o seu primeiro grande papel. O filme é considerado uma obra-prima da cinematografia, sendo ganhador do Oscar de Melhor Ator, Trilha Sonora, Canção e Montagem e do Globo de Ouro de Melhor Ator/Drama, Atriz Coadjuvante, Fotografia e Trilha Sonora.
Sexta-feira, 14 de março
20h
Classificação indicativa: livre
Ingresso: R$2,00 (no local)
Informações: 3212-1655
Nalva Melo Café Salão
Rua Duque de Caxias, 110, Ribeira

[FICHA TÉCNICA: MATAR OU MORRER]
Título: Matar ou Morrer
Título original: High Noon
Ano: 1952
País: EUA
Direção: Fred Zinnemann
Roteiro: Jonh W. Cunningham, Carl Foreman
Gênero: Drama/ Faroeste
Duração: 85 minutos
Tipo: Longa
Tempo: 84 minutos
Classificação: livre

6.3.08

Cineclube Natal - 114ª exibição: Festim Diabólico

Um motivo nada convencional para uma festa


Qual a melhor maneira de se provar habilidade e esperteza? Escondendo um cadáver em um grande baú, que servirá como mesa e estará exposto no meio de uma sala, durante uma festa. É em torno dessa história que o filme "Festim Diabólico", do mestre Alfred Hitchcock’s trata. O longa será exibido na próxima sessão do Cine Café, uma parceria do Cineclube Natal com Nalva Melo Café Salão.

A trama do filme é baseada em uma história real e se passa em Nova York, onde dois amigos Brandon (John Dall) e Phillip (Farley Granger) assassinam seu amigo David, por considerarem-se superiormente intelectuais em relação a ele e por desejarem experimentar emoções fortes. Após o assassinato resolvem organizar uma festa e colocar o cadáver na sala, dentro de um baú, para provarem a eles próprios que cometeram o crime perfeito. Como parte do sarcasmo convidam o pai e a namorada da vítima.

No entanto, no meio da festa o professore de filosofia dos rapazes, Rupert Cadell, conhecido por seus métodos inovadores, começa a juntar as peças e descobre o que seus pupilos foram capazes de cometer, influenciados por seus métodos de ensino e teorias acadêmicas.

A Sessão Cine Café que exibirá “Festim Diabólico” acontecera dia 07 de março, às 20 horas, no Nalva Melo Café Salão. Os ingressos Custarão R$ 2,00, sócios do Cineclube Natal e filiados à Adurn não pagam.

Sexta-feira,
07 de março
20hClassificação indicativa: 14 anos
Ingresso: R$2,00 (no local)
Informações: 3212-1655
Nalva Melo Café SalãoRua Duque de Caxias, 110, Ribeira


[FICHA TÉCNICA: FESTIM DIABÓLICO]
Título Original: RopeGênero: SuspenseTempo de Duração: 80 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1948
Estúdio:Warner Bros. / Transatlantic Pictures
Distribuição: Warner Bros. / Universal Pictures
Direção: Alfred Hitchcock
Roteiro: Hume Cronyn e Arthur Laurents, baseado em peça de Patrick HamiltonProdução: Alfred Hitchcock e Sidney Bernstein
Música: David Buttolph
Direção de Fotografia: William V. Skall e Joseph A. Valentine
Direção de Arte: Perry Ferguson
Figurino: Adrian
Edição: William H. Ziegler